quinta-feira, 11 de julho de 2013

...NOVOS RUMOS...

G.R.C Escola de Samba Só vou se você for

                                    Por Rose Mara Silva


Caros leitores, estamos na ativa a algumas semana já, mas apenas hoje foi possível colocar aqui um breve relato do que tem se passado com nosso projeto... Na realidade foram muitos acontecimentos que necessitam postagens específicas para serem expressos, mas por hora deixo um breve relato com a promessa/dívida de destrinchar alguns dos fatos nas próximas postagens...

Ensaio 7/7 - Foto: Abmael Henrique
Iniciamos nosso projeto com uma visita às lideranças comunitárias de Taipas e região para aprofundarmos as questões de abrangência das ações, além de nos atualizarmos sobre as demandas locais, uma vez que nossa parceria com o Instituto Viva Taipas já nos proporcionou muitas informações, mas ainda assim a visita nos colocou a realidade local de maneira bem palpável. Antes desta visita tínhamos como proposta de ação efetiva em Taipas apenas as oficinas de dança, música e grafitti, mais a apresentação do espetáculo, o processo de treinamento artístico e construção do espetáculo se daria na Saúde onde dispúnhamos de um espaço físico. No entanto, após visitarmos as lideranças de Taipas, repensamos nossas ações buscando adaptá-las as necessidades locais e deixá-las mais abrangentes também, pois a região carece muito de ações culturais. Assim, ampliamos nossas parcerias e passamos a contar com o espaço físico da G.R.C. Escola de Samba Só vou se você for para ensaios e demais eventos do projeto.

Há três semanas estamos passando nossos domingos em Taipas ensaiando na Escola de Samba de portas abertas, a comunidade já tem percebido o movimento e começa a se envolver nas ações, no último ensaio tivemos a visita ilustre de crianças curiosas que passeavam pela rua e prometeram acompanhar bem de perto nossa trajetória.

 Ensaio 30/06 - Foto: Moça que passeava com seu cachorro
No tocante a questões artísticas do projeto também tivemos algumas transformações, primeiro porque nos propusemos a olhar mais de perto a obra de Suzart, e as observações nos tem trazido muitas questões corporais e cênicas, entre elas o aprofundamento do estudo sobre as manifestações brasileira de origem negra em suas particularidades estéticas e técnicas, segundo porque estar em Taipas todo final de semana ocupando a escola de samba que possui uma carga simbólica considerável para a população local também nos traz a possibilidade de uma construção cênica que realmente dialogue com o local, e terceiro a população local tem se mostrado bastante disposta em se envolver nas ações do projeto, o que pode nos trazer um material dramatúrgico muito rico.

Ensaio 7/7
Por hora o que consigo sintetizar para relato são essas ideias e nos próximos dias desenvolverei algumas das questões expostas aqui, como por exemplo a reflexão sobre a intensa visita aos líderes comunitários.





Axé!


Um comentário:

  1. Que beleza de iniciativa!Taipas merece e precisa de uma ação com tantas possibilidades artísticas!

    ResponderExcluir